O Brasil precisa de pol��tica industrial? De que tipo?

Este trabalho discute a conveni��ncia do uso de pol��ticas industrias no Brasil. Argumenta-se que o sucesso dos pa��ses do Leste Asi��tico, muitas vezes relacionado ao uso de pol��tica industrial (PI), �� resultado principalmente de pol��ticas horizontais. Al��m disso, aponta-se que a maioria dos argumentos utilizados para justificar a ado����o de PI carece de fundamenta����o te��rica e emp��rica e que PI deve ser motivada por algum tipo de falha de mercado. Nesse sentido, faz-se uma breve descri����o das falhas de mercado que teoricamente justificariam algum tipo de PI, avalia-se a relev��ncia emp��rica destas falhas e quais as ferramentas de interven����o seriam mais adequadas (se for o caso). A partir disso, avalia-se a atual pol��tica industrial brasileira, tal como descrita em Brasil (2003). Por fim, conclui-se que pol��ticas horizontais, al��m de estarem menos sujeitas �� press��o de grupos organizados, possuem maior potencial para impulsionar o crescimento econ��mico brasileiro.

Teoria dos custos de transa����o: o impacto do tipo de investimentos sobre a sele����o de canais de marketing

Esse trabalho pretende explorar a bibliografia dispon��vel sobre a Teoria dos Custos de Transa����o e a partir desse levantamento elaborar um modelo de classifica����o dos perfis de investimento que determinam as estruturas de governan��a.

A Tree Tools inform��tica e o processo de implanta����o da mudan��a administrativa de forma����o do tipo de capital e suas conseq����ncias nas ��reas motivacionais e de satisfa����o

A organiza����o do trabalho constitui-se a partir da caracteriza����o de sua estrutura e dos respectivos impactos do desempenho de pap��is profissionais. O relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho reflete o grau de participa����o e colabora����o dos indiv��duos. Os indiv��duos diferem uns dos outros pelas suas atitudes em rela����o a um trabalho "estimulante" ou n��o. O valor pr��tico do estudo, busca analisar o grau de satisfa����o I insatisfa����o dos indiv��duos em rela����o a si pr��prios e em rela����o a empresa. Tamb��m foi feito um estudo das abordagens motivacionais e suas liga����es com os indiv��duos acima citados. A maior parte dos autores que contribu��ram ao desenvolvimento dos temas considerados neste estudo parecem ter querido conciliar dois imperativos: aumentar a rendimento dos trabalhadores e elevar o seu n��vel de satisfa����o no trabalho (este segundo imperativo foi reformulado recentemente em termos de melhora da qualidade de vida no trabalho). Ainda no corpo do trabalho foram apresentados resultados da pesquisa realizada e discutidas algumas das abordagens motivacionais, com a finalidade de fundamentar teoricamente a quest��o principal que �� a forma de administra����o da empresa o que se trata de satisfa����o I motiva����o na empresa TREE TOOLS, escolhida como agente deste estudo de caso.

Estrutura organizacional do tipo network e a satisfa����o no trabalho

Muitos historiadores afirmam que estamos iniciando uma nova era, a era do conhecimento, da informa����o, a era digital. Surgem duas grandes armas estrat��gicas nesse novo ambiente global, para que as empresas sejam competitivas no s��culo vinte e um: a criatividade e a integra����o. E muitas empresas est��o adotando uma nova estrutura organizacional, a estrutura do tipo network, como solu����o para a ger��ncia da criatividade e da integra����o. Essa estrutura n��o se preocupa com novas maneiras de manipular subordinados em vantagem pr��pria. Ao contr��rio, ela nos desafia a repensar o b��sico: nossos valores, atitudes e considera����es a respeito de lideran��a, trabalho e tempo. As estruturas hier��rquicas convencionais n��o proporcionam a agilidade de resposta requerida pelo mercado atualmente, devido �� burocracia por tr��s de todas as atividades. As pessoas especializam-se em pequenas atividades, perdendo o sentido do trabalho e a motiva����o intr��nseca. E uma vez que as pessoas s��o crescentemente reconhecidas como o capital mais importante de qualquer empreendimento, a desmotiva����o se toma desastrosa para o futuro de qualquer neg��cio. A reciprocidade empresa-indiv��duo �� essencial. Esta disserta����o pretende analisar o fator humano nos trabalhos realizados dentro da estrutura de network, tra��ando-se um paralelo entre as propostas dessa estrutura e as necessidades humanas, demonstrando a rela����o existente entre a estrutura organizacional da criatividade e da integra����o e a satisfa����o no trabalho. Iniciamente, apresenta-se uma revis��o bibliogr��fica, sob tr��s diferentes enfoques. Primeiro, explica-se como as transforma����es mundiais est��o afetando a estrat��gia das empresas. Depois, mostra-se o impacto da estrat��gia do s��culo vinte e um dentro da organiza����o. Por fim, focaliza-se o lado psicol��gico do ser humano, suas necessidades, tais quais a autonomia, a compet��ncia e o relacionamento interpessoal, os fatores de satisfa����o intr��nsecos e extr��nsecos. Assim, pode-se avaliar o impacto de uma nova estrutura organizacional na motiva����o dos funcion��rios. A seguir, apresenta-se o projeto de uma pesquisa-piloto dos fatores de satisfa����o mais relevantes para as pessoas, confirmando-se a import��ncia dos fatores de satisfa����o intr��nsecos. Mostra-se tamb��m que os ��ndices de satisfa����o s��o diretamente afetados pelo ambiente empresarial onde atuam, de acordo com seu grau de autonomia. Ent��o, s��o mostradas as conclus��es do trabalho e recomenda����es pr��ticas para mudan��as na estrutura organizacional dentro de uma empresa, seus custos e como elas devem ser administradas no longo prazo.

Carreiras de estado e cargos em comiss��o no Brasil p��s-1994 pela perspectiva te��rica de Silberman: a consolida����o de uma burocracia do tipo profissional

O trabalho procura identificar a vari��vel que tem condicionando, desde 1994, o processo de fortalecimento das carreiras de estado da Administra����o Direta do governo federal brasileiro. Al��m disso, busca levantar as raz��es pelas quais a consolida����o destas carreiras n��o estaria ocorrendo no sentido de formar uma burocracia tipicamente weberiana. Para proceder esta an��lise, recorreu-se �� obra de Bernard Silberman intitulada Cages of Reason: the Rise of the Rational State in France, Japan, the United States and Great Britain. Silberman parte do pressuposto de que h�� dois tipos de burocracia: a profissional, presente nos Estados Unidos e na Gr��-Bretanha, e a organizacional, constitu��da em pa��ses como a Fran��a e o Jap��o. Sua teoria sugere que a vari��vel que teria propiciado o surgimento destes modelos burocr��ticos �� o tipo de incerteza enfrentado pelos governantes para assegurar sua perman��ncia no poder. O primeiro cap��tulo �� dedicado �� apresenta����o e cr��tica desta perspectiva te��rica. O segundo cap��tulo procura adaptar a teoria ao caso brasileiro, a fim de subsidiar o estudo de caso sobre o processo de forma����o de uma burocracia meritocr��tica na Administra����o Direta do governo federal. A hip��tese considerada �� a de que o presidencialismo de coaliz��o tem sido determinante para o aumento da incerteza no Brasil a partir de 1994, o que estaria levando os pol��ticos a reavaliar a estrat��gia de montagem do governo por meio da patronagem. Para verificar sua validade, tentou-se relacionar o contexto pol��tico com as medidas administrativas relativas ��s carreiras de estado e ao provimento dos cargos em comiss��o desde a d��cada de 1930 at�� o presente. Concluiu-se que a hip��tese levantada n��o �� inteiramente v��lida para explicar o processo de fortalecimento das carreiras de estado. Contudo, h�� ind��cios de sua coer��ncia para justificar as medidas adotadas pelo governo do Presidente Lula para disciplinar as nomea����es dos cargos comissionados. Em rela����o ao formato das carreiras burocr��ticas, constatou-se, a partir da teoria de Silberman, que a presen��a no Brasil do que ele denominou de baixa incerteza, resultou na forma����o de uma burocracia mais assemelhada ao modelo profissional.

Exames curriculares e resultados educacionais: uma an��lise do exame nacional do ensino m��dio

Esta disserta����o avalia os efeitos do Exame Nacional do Ensino M��dio (ENEM) sobre o ensino m��dio brasileiro. Esta avalia����o baseia-se na teoria de que exames curriculares com a qualidade de gerar conseq����ncias diretas sobre os alunos, como no caso do ENEM, s��o capazes de influenciar positivamente o aprendizado dos alunos por dois canais: por aumento de seu esfor��o e pela press��o que exercem sobre professores e diretores. O presente trabalho avalia especificamente o segundo canal, sobre o qual o ENEM deve atuar por meio da divulga����o ao p��blico das notas m��dias por escola em todo o pa��s. Neste sentido, estima-se o efeito da divulga����o das notas do ENEM sobre os seguintes resultados educacionais: profici��ncia em Matem��tica e L��ngua Portuguesa no Saeb, aloca����o de insumos escolares e comportamento dos professores. Para tanto, dois m��todos s��o propostos: i) diferen��as em diferen��as, utilizando dados dos Saeb de 2005 – um ano antes do in��cio da divulga����o – e 2007 – um ano ap��s a primeira publica����o – e ii) regress��o com descontinuidade, explorando o fato de haver uma regra estrita para entrada da escola na divulga����o – ter ao menos 10 concluintes do ensino m��dio participando do ENEM. Os resultados mostram que o fato uma escola ter seu resultado m��dio no ENEM divulgado n��o parece influenciar o desempenho de seus alunos nem a quantidade de seus insumos escolares, por nenhum dos m��todos propostos. O m��todo de diferen��as em diferen��as aponta ainda que os professores de escolas submetidas ao tratamento dessa divulga����o parecem ter maior enfoque em atividades voltadas a resolu����o de exerc��cios e fixa����o de regras gramaticais, rea����o que �� interpretada por parte da literatura como adversa. Estes ��ltimos resultados, no entanto, podem estar refletindo apenas tend��ncias temporais preexistentes e n��o um efeito de tratamento leg��timo. Conclui-se ent��o que o ENEM n��o deve estar servindo como indutor de melhorias dos resultados educacionais via press��o dos alunos do ensino m��dio. Por��m, �� poss��vel levantar a hip��tese de que este tipo de efeito ainda pode ser captado em prazos mais longos ou para grupos de escolas diferentes das usadas na an��lise.

Uso da tecnologia da informa����o na gest��o da cadeia de suprimentos a vis��o dos fornecedores de S��o Lu��s do Maranh��o

A utiliza����o da tecnologia da informa����o na gest��o da cadeia de suprimentos pelas organiza����es tem sido fonte de vantagem competitiva, principalmente em tempos de acirramento da concorr��ncia. Entretanto, percebe-se pouca publica����o com resultado de tal utiliza����o no cen��rio do Nordeste do Brasil. Nesse sentido, ressalta-se a relev��ncia da presente pesquisa, que tem como objetivo final analisar como a tecnologia da informa����o vem sendo utilizada para auxiliar a gest��o da cadeia de suprimentos na cidade de S��o Lu��s do Maranh��o. Demonstram-se as caracter��sticas do mercado local, os fornecedores atuantes e as potencialidades da regi��o. A partir do referencial te��rico �� desenvolvido um instrumento de pesquisa, question��rio do tipo survey, que �� validado segundo metodologia sugerida pela literatura. Os resultados da pesquisa de campo contribuem para a implementa����o de estrat��gias de desenvolvimento da tecnologia da informa����o utilizada pelos fornecedores maranhenses e, consequentemente, para o desenvolvimento local. Tais dados permitem a constata����o, em termos gerais, do uso incipiente de instrumentos espec��ficos da tecnologia da informa����o na gest��o da cadeia de suprimentos entre os fornecedores locais.

Pol��tica fiscal nos estados brasileiros e a lei de responsabilidade fiscal: uma an��lise do tipo de ajuste e da composi����o do gasto p��blico

O trabalho analisa a trajet��ria da pol��tica fiscal dos Estados brasileiros entre os anos de 1986 e 2008, per��odo que compreende a realiza����o de um expressivo ajuste fiscal no Brasil e busca identificar qual o tipo de ajuste praticado pelos Estados, conceituados de acordo com o referencial te��rico conhecido como “vis��o expectacional da pol��tica fiscal”. De forma complementar, o trabalho analisa se ao longo do processo de ajuste as metas de evolu����o da pol��tica fiscal, definidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, foram cumpridas. Desta forma, este trabalho se prop��e a contribuir com o tema relacionado ��s finan��as p��blicas brasileiras, em especial �� an��lise das finan��as dos governos subnacionais, e visa destacar o comportamento das contas p��blicas dos Estados brasileiros no per��odo proposto. O trabalho est�� organizado em tr��s cap��tulos. No primeiro cap��tulo �� analisada a evolu����o das a����es legais e institucionais que influenciaram e determinaram aos Estados brasileiros uma nova postura fiscal. O cap��tulo II traz o referencial te��rico que na literatura ficou conhecido como “vis��o expectacional da pol��tica fiscal”, que sugere que determinados ajustes fiscais podem ter efeitos expansionistas sobre o n��vel de atividade econ��mica. O cap��tulo III procura analisar as contas dos Estados nos per��odos assinalados para identificar o tipo do ajuste fiscal praticado. O objetivo �� analisar a composi����o dos ajustes praticados, seus efeitos sobre as contas p��blicas dos Estados, e finalmente identificar o tipo de ajuste praticado. Complementarmente �� analisado se os indicadores impostos pela Lei de responsabilidade Fiscal est��o sendo cumpridos pelos Estados.

N��mero de dimens��es e tipo de conte��do na obten����o de conceitos

Este trabalho consiste nem teste experimental de algumas proposi����es te��ricas no campo da obten����o de conceitos, particularmente as de Bruner, Goodnow e Austin (1956) e de Glanzer, Huttenlocker e Clark (1963). Investigou-se a influ��ncia de suas vari��veis no processo de obten����o de conceitos: a) o tipo de conte��do do material de est��mulo; b)o n��mero de dimens��es do conceito predeterminado pelo experimentador. Foram testadas as seguintes hip��teses: a) maior dificuldade em obter conceito quando o material �� tem��tico; b)maior dificuldade em obter conceitos de duas dimens��es. Tais predi����es n��o se confirmaram. Foi utilizado como paradigma experimental o modelo das estrat��gias de sele����o de Bruner et al (1956). Os objetivos principais foram testar os procedimentos experimentais e escolher uma vari��vel dependente adequada para medida de efic��cia na obten����o de conceitos. Foram feitas sugest��es para pesquisas futuras.

An��lise da ��rea de infraestrutura da publica����o para diagn��stico municipal da Funda����o Prefeito Faria Lima - CEPAM

A Funda����o Prefeito Faria Lima – Centro de Estudos e Pesquisas de Administra����o Municipal (CEPAM) publicou em 2008 o estudo denominado “Construindo o diagn��stico municipal: uma metodologia” que visa subsidiar o gestor municipal no diagn��stico das principais defici��ncias de sua cidade. Como proposta de revis��o deste material, o presente artigo analisa a ��rea de Infraestrutura e prop��e melhorias �� estrutura do documento, em especial �� sua simplifica����o e adequa����o �� realidade dos pequenos munic��pios do Estado de S��o Paulo.

An��lise de investimento em projetos agroindustriais tipo Greenfield de bioenergia no Brasil

O setor de bioenergia no Brasil segue com um grande potencial de crescimento. Projeta-se um aumento de 71,6% no consumo total de bioenergia de 2011 a 2021 (BRASIL. EPE, 2012b). Consequentemente, novos mercados e oportunidades para novos projetos est��o surgindo. Neste contexto, investidores precisar��o avaliar projetos Greenfield, ponderando adequadamente riscos e retorno. Entretanto, a avalia����o destes projetos n��o �� simples pelas suas diversas particularidades. Deste modo, o objetivo desta disserta����o �� estabelecer um padr��o metodol��gico para a an��lise destes investimentos. A partir de uma sele����o de metodologias existentes, prop��e-se uma s��rie de abordagens alternativas e complementares, de forma a contemplar adequadamente as particularidades destes projetos. Portanto, este trabalho �� in��dito no que se refere �� padroniza����o de metodologias para a an��lise de investimento especificamente de projetos agroindustriais Greenfield de bioenergia. Para este fim, este trabalho n��o s�� prop��em um padr��o metodol��gico detalhado de an��lise, mas tamb��m o aplica em um estudo de caso de um projeto de cogera����o de energia a partir de eucalipto. O intuito do estudo �� ilustrar que a metodologia de an��lise de investimento proposta �� eficaz. Al��m disso, serve como refer��ncia e guia de como aplicar esta ferramenta na an��lise de quaisquer projetos agroindustriais Greenfield no setor de bioenergia. Desta forma, �� poss��vel concluir que o uso do padr��o metodol��gico proposto possibilita uma an��lise coerente de projetos desta natureza e permite uma tomada de decis��o de investimento consciente. A cria����o desta ferramenta de an��lise e a exemplifica����o de seu uso s��o as principais contribui����es deste trabalho.

Existe puzzle de pr��mio de risco acion��rio (EPP) no mercado brasileiro?: uma an��lise do per��odo entre 1995 e 2013

Segundo Sampaio (2002), os modelos intertemporais de equil��brio come��aram a ter a sua efic��cia na determina����o do retorno dos ativos questionada ap��s a publica����o do artigo de Mehra e Prescott em 1985. Tendo como objeto de an��lise os dados observados no mercado norte-americano, os autores n��o foram capazes de reproduzir a m��dia hist��rica do pr��mio do retorno das a����es em rela����o ao retorno dos t��tulos p��blicos de curto prazo atrav��s de par��metros comportamentais dentro de intervalos considerados plaus��veis. Atrav��s das evid��ncias, os autores, ent��o, puderam verificar a necessidade de coeficientes exageradamente altos de avers��o ao risco para equipara����o do pr��mio de risco hist��rico m��dio das a����es norte-americanas, enigma que ficou conhecido como equity premium puzzle (EPP). Foi poss��vel tamb��m a constata����o de outro paradoxo: a necessidade de taxas de desconto intertemporais negativas para obten����o da m��dia hist��rica da taxa de juros, o risk-free rate puzzle (RFP). Este trabalho tem como objetivo adaptar os dados do modelo proposto por Mehra e Prescott (2003) ao mercado brasileiro e notar se os puzzles apresentados anteriormente est��o presentes. Testa-se o CCAPM com dados brasileiros entre 1995:1 e 2013:4 adotando prefer��ncias do tipo utilidade esperada e atrav��s da hip��tese de log-normalidade conjunta dos retornos. Utiliza-se o m��todo de calibra����o para avaliar se h�� EPP no Brasil. Em linha com alguns trabalhos pr��vios da literatura nacional, como Cysne (2006) e Soriano (2002) que mostraram a exist��ncia do puzzle nos per��odos de 1992:1-2004:2 e 1980:1-1998:4, respectivamente, conclui-se que o modelo usado por Mehra e Prescott (2003) n��o �� capaz de gerar o pr��mio de risco observado na economia brasileira. Sampaio (2002), Bonomo e Domingues (2002) e Issler e Piqueira (2002), ao contr��rio, n��o encontram evid��ncias da exist��ncia de um EPP brasileiro.

Sociedade em conta de participa����o : riscos de descaracteriza����o do tipo societ��rio e suas consequ��ncias

Este trabalho se disp��e a analisar as caracter��sticas das sociedades em conta de participa����o ou SCP’s, seus principais usos, os riscos de sua descaracteriza����o e suas respectivas consequ��ncias. As SCP’s experimentaram crescimento de sua import��ncia e uso nos ��ltimos anos, sendo constatadas na estrutura����o de diversos tipos de neg��cios, com destaque na ��rea imobili��ria e na realiza����o de investimentos. Como um dos tipos societ��rios admitidos pela legisla����o, as SCP’s possuem grande plasticidade em sua utiliza����o, adaptando-se ��s diversas necessidades de seus usu��rios. Algumas caracter��sticas espec��ficas, no entanto, devem ser observadas pelas partes, sob risco de sua descaracteriza����o. �� o caso do papel dos s��cios participantes, que n��o poder��o se envolver na execu����o do objeto da SCP, nem contribuir para a forma����o do seu patrim��nio especial com servi��os que tenham rela����o direta com o seu objeto. E os riscos v��o al��m daqueles previstos no C��digo Civil, que aponta a solidariedade, com o s��cio ostensivo, do s��cio participante perante terceiros afetados. Do ponto de vista fiscal, poder�� haver a descaracteriza����o da SCP para se considerar a presta����o de servi��os, quando ocorrer�� a incid��ncia de tributos sobre os pagamentos feitos ao s��cio participante a t��tulo de dividendos. Outros riscos e consequ��ncias em modelos de neg��cio adotados foram explorados e apontados ao longo do trabalho, em que as SCP’s s��o utilizadas para dissimular uma situa����o jur��dica, de modo a gozar de alguma vantagem. �� o caso da previs��o de distribui����o de resultado em SCP com bens ou coisa certa e n��o com capital, poderia dissimular um contrato de compra e venda, e quando tal SCP for formada por um grupo de pessoas, poderia dissimular um cons��rcio para entrega de bens, regido pela Lei 11.795/2008. A divulga����o p��blica de SCP, para capta����o de investidores, poderia caracterizar a opera����o como um contrato de investimento coletivo, regulado pela Lei 6.385/1976. Ao final foram listados, como sugest��o, alguns cuidados a serem observados para se evitar os riscos apontados ao longo deste trabalho.

Contabiliza����o, quantifica����o e publica����o de invent��rios corporativos de emiss��es de gases de efeito estufa

Esta publica����o �� resultado de um processo de constru����o coletiva realizado pelos participantes do Programa Brasileiro GHG Protocol, iniciado em maio de 2008. Espera-se que sirva para apoiar e estimular uma “cultura de invent��rio” no pa��s, permitindo ��s organiza����es brasileiras estabelecerem processos de gest��o de emiss��es de GEE e colocarem-se em patamares competitivos no mercado internacional, posicionando-se ativamente em prol da sustentabilidade. �� objetivo da publica����o assegurar que as informa����es relatadas ao Programa atendam aos objetivos acima descritos e sejam consistentes com princ��pios internacionalmente aceitos para contabiliza����o e elabora����o de invent��rios de GEE. Al��m disso, as Especifica����es do Programa Brasileiro GHG Protocol explicitam o que �� requerido dos participantes em car��ter obrigat��rio, bem como o que �� opcional para a elabora����o e publica����o dessas informa����es.

Lan��amento da publica����o "Compra sustent��vel"

Venha participar do lan��amento do novo livro do GVces (Centro de Estudos em Sustentabilidade da Funda����o Get��lio Vargas - EAESP) produzido me parceria com o Iclei (Governos Locais para Sustentabilidade) e contribua para o futuro das compras institucionais sustent��veis